domingo, 25 de julho de 2010

As 180 piores bandas de rock do mundo (100 - 81)

100- Oasis: Entram no palco, entram em suas posições. Umas vinte músicas depois saem do palco. Oh, emocionante esse show! Não se sabe qual dos dois irmãos é o mais arrogante, se é o Papai Noel Gallager ou o Monocelha Gallager. Talvez seja essa disputa que origine tantos arranca-rabos. De uma coisa eu sei: A voz do Monocelha parece ser propositalmente irritante. Fora as infelizes comparações de si mesmos com os Beatles, outra coisa extremamente chata neles é que não se consegue distinguir direito o som das guitarras. Parece tudo um zumbido só. Agora, um desafio para os fãs: Diga o nome de outros integrantes que não sejam os irmãos cara de macaco. Rá!

99- Sepultura: Antes eles eram uma das poucas que mostravam ao mundo que o Brasil não era só samba, macumba e afins. Mostravam para o mundo que a gente não era um bando de índios. Até o lançamento de Roots, que botou tudo isso por água abaixo. Puta batucada dos infernos. Sou muito mais a Timbalada. E aqui a história se repetiu: Por causa de dinheiro os irmãos Gallager separaram a banda. E outra: Uma coisa é a pessoa não ter preconceito musical. Outra é você ser o Andreas Kisser, que toca em tudo quanto é lugar que você chama ele. Puta arroz de festa Amaury Jr. do caralho.

98- Cansei de Ser Sexy: Outra que surgiu para queimar o filme do Brasil no resto do mundo. A prova de que mulher não serve para tocar rock. Falei mesmo. 30 sapatões de mullet que não conseguem tocar porra nenhuma. A maioria ali tenta tocar guitarra. E olha que ainda falta baixo e bateria. Mas o que esperar? Elas devem ficar muito ocupadas se agarrando e cheirando cocaína.

97- Madonna: Essa só foi aprender a cantar quando já tinha mais de 15 anos de carreira. Mesmo assim, sempre fez sucesso por conta da sua prostitutice. Não é exatamente do rock, mas merece um lugar na minha lista por ter deixado de ser puta por muitos anos. Só foi voltar a ser piriguete quando já estava tiazona, com seu collant roxo. Me chame de viado, mas não acho nada sexy aquelas mãos parecendo garras e aqueles dentes do Schwarzenegger.

96- Jane’s Addiction: Perry Farell, em minha opinião, é um dos maiores injustiçados do rock. Ninguém se lembra dele quando falam dos frontmans boiolas. Mas pra mim ninguém ganha dele. Com o fim da banda, formou o Gay Porno for Pyros. Também organizou o festival Lollapallooza, só com bandas alternativassas como Metallica, Green Day e Red Hot Chili Peppers.

95- Van Halen: Outros grandes injustiçados do rock oitentista. Nunca são citados quando se fala dos excessos e dos figurinos coloridos. Agora, na minha opinião, ninguém foi mais chegay do que David Lee Roth. O cara usava roupa de tigrinho. E com maiô fio dental por cima. Foi substituído por Sammy Hagar, que tinha cabelo parecendo cogumelo. Eddie Van Halen é um puta guitarrista, mas tem um ego estratosférico. O cara cisma que sabe tocar teclado (tem riff mais safado do que aquele de Jump?) e que sabe cantar. Gary Cherone foi o melhor vocalista que passou pela banda, mas foi odiado por todos por ter entrado numa época em que o ego de Eddie fudeu com tudo, não deixando ninguém fazer nada. O baixista Michael Anthony não tolerou a parada e pulou fora. Resultado: Eddie colocou seu filho, um moleque de 15 anos, no baixo. Sei lá, pode até tocar bem. Mas tem 15 anos.

94- Rush: Autores do tãraum tãrauuummm, aquela da abertura do Magaiver. Neil Peart é o tal que “consegue” segurar uma moeda na parede, dando baquetadas. Embora a história exista, não existe até hoje nenhum vídeo que comprove o feito. Em minha opinião, para ser considerado um bom músico, o cara tem que mostrar isso nas músicas, não apenas em solos. Tocar rápido, qualquer mané com treino consegue. E, apesar de se esconder atrás de toda uma parafernália, nas canções o cara faz batidas mais simples que tudo. E cá entre nós, tem coisa mais chata do que ir num show e ficar agüentando solinho prum cara mostrar o tanto que ele é foda? Pior ainda, solo de bateria? E Geddy Lee é um dos caras mais feios do rock. E parece uma mulher. Uma mulher feia. E também não sabe cantar.

93- Bonde do Rolê: Olha, pode ser fashion, usar sampler de crássicos do rock, fazer letras espertas. Mesmo assim, isso continua não anulando o fato de que tocam funk carioca, o estilo musical mais medíocre que existe no mundo. E sem direito às piriguetes rebolando. Caso rápido: Uma vez estava numa dessas casas moderninhas onde homem beija homem e mulher beija mulher (peraí, existe explicação plausível para isso: eu tava afim da DJ). Começa a tocar Bonde Do Rolê. Um cara vira pra mim: “Cara, odeio essa música”. Apenas respondi “Eu também” e tratei logo de pregar a bunda na parede. Eu hein, vai que a gente envereda para uma conversa sobre gostos musicais e o cara me chama pra casa dele pra ouvir um CD.

92- Blink 182: São ruins principalmente por terem sido os primeiros a trazer à tona os punks American Pie, tais como Sum 41, SR-71, Plus 44, Hevo 84, Green Day 75 e outras bandas com número no nome. Bandas de punk universitário, com letras que falam exclusivamente sobre levar pé na bunda. O que me dá mais raiva é como a meninada idolatra o Travis Barker, dizendo que ele é o melhor baterista do mundo. Me enche de tatuagens escrotas e me bota pra fazer graça pra ver se eu também não viro o melhor do mundo. E a banda era até boa antes de ele entrar.

91- Mxpx: De todas de punk universitário, essa é a mais nojentinha. Normalmente, as bandas novas começam a imitar as antigas. Tanto no visual como no musical. Eles não. Quando o estilo emo começou a fazer sucesso, não perderam tempo em pegar o lápis de olho e a chapinha. Diz-se que tocam rock cristão. Eu nunca ouvi em ponto nenhum da carreira deles nenhuma música em que se falasse de amar o Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Talvez sejam cristãos por não ter palavrões em suas músicas.

90- Roberto Carlos: Um cara que só dá mancada na vida (hein hein sacou o trocadilho?). Tinha umas músicas divertidas no início da carreira. Apesar de o arranjo de todas ser exatamente igual, com aquele tecladinho de órgão de igreja. Parecia uma corujinha fazendo pruuuuuuuuu. Disseram que a maioria das músicas era composta pelo meu amigo Erasmo Carlos (me mostra sua Ternurinha que eu te mostro meu Tremendão). Mas como Bob Charles The King era o mais bonitão da época, acabou fazendo mais sucesso. Uma coisa a gente tem que dar crédito: Eles eram um dos poucos da Jovem Guarda que não faziam exclusivamente versões de músicas estrangeiras. Com o passar dos anos, a coisa foi desvirtuando e Robertão acabou fazendo música para donas de casa. Sério, acho que qualquer mãe daria para o rei. Eu sei que a minha daria. Também o que se poderia esperar? Segundo suas músicas, ele traça mulher de 40, gordinha, baixinha, de óculos, desdentada e de cabelo ruim.

89- Eminem: Mais um grande exemplo de porque os brancos não devem fazer rap. O cara vive na Eminemlândia. Só tem letra falando dele e das personagens da vida dele. Me dá muita raiva desses caras que disparam a metralhadora giratória e saem falando mal de qualquer pessoa, sem critério nenhum. Merece uma surra de pau mole. Tá, eu sei o que você está pensando. Tudo bem, também não sou muito fã de mim mesmo.

88- Green Day: Um exemplo claro de como uma banda piora a cada disco lançado. E olha que essa aqui já começou mal, fazendo punk pop. Dizem que Billy Joe tem presença de palco. Se ficar gritando “hey, hey, hey” é o que chamam de presença, eu também posso. Quanto mais cabeça eles foram tentado parecer ao longo dos anos, mais patético foi ficando o som. Ultimamente eles têm enveredado pelo meio da ópera rock. Os quase 10 minutos de Jesus Of Suburbia parecem uma hora. Uma hora de tortura.

87- Detonautas Roque Clube: Merecem um lugar nesta lista só pelo “roque”. A banda tem seis integrantes (dentre eles Cléééston), mas só se ouve vocal na parada. Vocal este que, hoje em dia, está piorando ainda mais os Raimundos. Também odeio essas bandas de maconheiro com esses “papos de responsa” de cunho social, no pior estilo O Rappa (que, por sinal, também merecia uma posição aqui).

86- Queen: Freddie Mercury é a prova de que ser positivo nem sempre é uma coisa boa. Tenho medo daquele olhar penetrante. E de ser engolido por aquele bigode. Bem, a essa altura você já deve ter percebido minha aversão a frontmans boiolas. Veja bem, não sou homofóbico. Se o cara quiser dar o cu dele; problema dele. Pior se ele desse o meu. Nada contra viado. Eu sou é contra a viadagem. Os excessos, as plumas, os paetês, entende?

85- Elton John: Por falar em Queen, eis aqui a rainha do rock. Provavelmente a epítome (agora gastei) de todo excesso, baitolagem, pretensão e egocentrismo a que um artista pode chegar. Sério, não há necessidade de tanto escândalo para se afirmar a homossexualidade.

84- Jota Quest: Tirando axé ou trance, existe coisa mais de boy do que isso? Tocam naqueles lugares onde o pessoal não tem a menor dó de pagar 50 conto pra entrar, mais sete conto de cada cerveja. Aí passam aquelas mulheres de uniforme: Shortinho com um top apertado e uma blusa esvoaçante por cima. E os homens com colar de madeira, aquelas camisas com um número bordado e moicano de gel. A propósito, Rogério Flausino foi um dos primeiros caras que eu vi a usar este que é, sem dúvida, o corte de cabelo mais ridículo que existe. Ainda mereciam um pouco de respeito quando tocavam black music. Mas foram cada vez mais desvirtuando para o pop rock FM. As baladas são as piores, com umas letras bobinhas, e que sequer rimam. O Rogério tem uma voz horrorosa, mas ele enche de firula pra fingir que canta pra caralho. Pra piorar, se multiplicou e trouxe à tona filiais como Landau e Wilson Sideral.

83- Wilson Sideral: O Jota Quest era pra ser o único dos irmãos Flausino a aparecer na lista. Mas tem uma história com esse cara aqui que preciso contar. Teve uma vez que eu fui num show do Sideral (eu te asseguro que existe uma explicação lógica pra isso). Depois que acabou o show tava mó barulhão de aplausos e assobios vindo das caixas de som. A gente olhava ao redor, mas via todo mundo quietinho, com cara de cu até. O cara é biscate a ponto de colocar gravação de platéia para massagear o próprio ego. Depois voltou para o bis e falou: “A gente já tava indo embora, mas eu resolvi voltar porque vocês são demais”. Aparentemente, dar show para um bando de gente em coma também seria demais. E tem coisa mais biscate que bis? Fingir que o show acabou e depois voltar para tocar mais duas ou três?

82- Dream Theather: Acho que só quem é músico gosta dessa merda. “Melodia? Vamos deixar de lado. Vamos apenas ficar aqui disputando quem é que é o cara mais do caralho da banda. Ninguém precisa gostar do nosso som, só precisamos mostrar o quanto somos foda. Molecada vai invejar a gente”. E quer saber? Cara que usa baixo de 10 cordas parece músico contratado. Tem gente que faz muito mais miséria com um de quatro.

81- Iron Maiden: Quando eu era pequeno, via nas lojas pôsteres e capas de disco com o Eddie, fazendo cara de mau. Eu achava que aquela banda devia fazer o som mais diabólico do mundo. Dava medinho. Confesso que fiquei decepcionado a primeira vez que ouvi. Aquele vocal em falsete. Aquela guitarra fazendo bilubilubilu. Os fãs do metal farofa são os mais ridículos. Ainda mais no Brasil, que faz um calor da porra. Nêgo anda debaixo daquele sol de três da tarde usando roupa preta, coturno, bracelete. Isso quando não tem uns mais animados que andam de sobretudo. Moçada, vamo adaptar né? Esse som foi criado na Inglaterra, que faz um frio do caralho.

domingo, 18 de julho de 2010

As 180 piores bandas de rock do mundo (120 - 101)

120- Hole: Sei lá, mas acho que só fez sucesso por ser banda da mulher que assassinou Kurt Cobain. Tá certo, ela mereceu, já que fez um favor ao mundo. A Courtney Love parece daquelas tiazonas toscas que pegam rapazinhos e são a vergonha da família. Parece daquelas mulheres que você leva para a cama e fica rindo do tamanho do seu pinto. Não que isso tenha me acontecido. Disseram que foi o Kurt quem compôs secretamente as músicas para as sapatões. E depois de sua morte, Billy Corgan. Não duvido nada.

119- Deftones: Olha, o cara dessa banda deve ter uma voz ruim pra caralho. É a única explicação que eu vejo para tanta distorção no vocal de todas as músicas. A mesma técnica usam os guitarristas. Afinam a guitarra em mu, para o som sair gravão e ninguém perceber que ninguém ali toca porra nenhuma.

118- Los Hermanos: Sabe, até que não são ruins. Mas têm fãs insuportáveis, que os consideram gênios, a última bolacha do pacote. E tem mulher que ainda acha os caras bonitos. Nem dá pra saber, por trás de toda aquela barba. É, realmente deve ser muito lindo ver o cara comendo um sanduíche e ficar um picles agarrado no bigode. De intelectuais, só a barba mesmo. Mas que engana, engana. Olha, misturar rock com sambinha é mais velho do que posição de cagar. Você já viu um baterista conseguir avacalhar com o som de uma banda? No primeiro disco, o cara (que, por algum mortivo, é chamado de Barba) conseguiu, com umas batidas malfeitas de hardcore num isopor.

117- Limp Bizkit: Ou Bizcoito Limpo. Odeio esses erros propositais no nome, tipo Z ao invés de S, K ao invés de C, Y ao invés de I, Beatles ao invés de Beetles. Moçada, isso não é cult. Enfim, essa é mais uma dessas bandas que fazem a infeliz mistura de rap com metal. E ainda têm um guitarrista idiota que se pinta de branco.

116- Korn: Outra com erro gramatical. Aliás, dois, mas meu teclado não tem como colocar o ‘R’ ao contrário, como é no nome da banda. Oh! Excêntricos eles. De todas as bandas de nu metal que ficaram famosinhas no início da década de 2000, acho que essa é a mais sem talento de todas. E o vocalista testudo, que eu não sei o nome, tem a voz de quem parece que está prestes a desmaiar. Me segura!

115- Cake: Por algum motivo, alcançaram o estrelato. Nunca vi vocalista com uma voz tão sem vida igual esse. Parece um retardado mental que canta sem vontade. E ainda é desencontrado com a banda. De qualquer maneira, se você resolver perder o juízo e comprar um disco, certifique-se de que leu o título correto. As capas são todas iguais. Falta de criatividade é uma merda.

114- Pennywise: Uma das mil bandas de hardcore melódico americanas, como Lagwagon, No Use For a Name, Strung Out e afins. Não sei como uma ou outra se destaca naquele mar, já que hardcore é tudo igual. Ainda mais melódico. E o vocalista desta tem voz de senhor.

113- Millencolin: Tal qual Bad Religion e Pennywise, o cara dessa banda parece um velho cantando. Não sei por que cismaram, há uns anos atrás, que a Suécia era um bom celeiro de bandas de hardcore melódico. Um monte de banda igual com umas musiquinhas sem graça, sem graça. Fora as letras com um inglês simplório e vocabulário medíocre. Ace of Base também tinha letras assim, mas pelo menos tinha duas gostosas. Uma loira e uma morena.

112- The Rolling Stones: Existe uma máxima no showbiz que diz algo do tipo “pare quando ainda está no topo”. Estes moleques parecem nunca ter escutado tal frase. È uma pena, já que esse pessoal anda fazendo hora extra no mercado há pelo menos 30 anos. Sinto vergonha alheia quando vejo as quatro lagartixas enrugadas usando roupas gritantes e se comportando como se fossem meninos de vinte e poucos anos. E olha que o baterista Charlie Watts já tinha cara de velho ainda na década de 60. Satisfaction é o exemplo clássico da música que eu nem sei se é boa ou não. Mas não suporto ouvir mais, de tanto que já foi repetida. Ô riffizinho de guitarra safado!

111- The Beatles: Uma vez vi um filme que contava a história dos Beatles. Mostra claramente como foi uma banda criada para a mídia. Quando o empresário sugere uma mudança no visual, John diz: “Se eu tiver que usar um terninho de bicha e esse cabelo ridículo de tigelinha só para chamar a atenção da mídia, eu digo: Onde eu assino?”. Que cara nojento. Isso justifica a Beatlemania, já que, se você parar para escutar, eles não tocavam nada além de um rockabilly comum e normal. O empresário também tinha sugerido a troca do antigo baterista. Este foi substituído por Ringo Starr. Duvido muito que o antigo baterista fosse realmente pior que o Ringo. Como pode ser chamado de Fab Four uma banda com um baterista que toca como uma criança de seis anos? Influenciados pelas drogas pesadas, em meados de sua carreira, resolveram mudar as diretrizes. Muita coisa horrível saiu daí. Ouça Within You Without You (do endeusado Sgt. Peppers) e você entenderá o que eu digo. Depois do fim da banda, viu-se também que John Lennon não era grande coisa. As músicas de sua carreira solo são insuportavelmente chatas. È bem verdade que Yoko Ono teve enorme influência nisso. Agora, cara que deixa a mulher se meter assim é um tremendo de um camisolão.

110- Pato Fu: Sou transportado para um mundo cor-de-rosa quando os ouço. Delicadinho demais para o meu gosto. No início da carreira, não tinham bateria de verdade, mas sim algumas placas que o guitarrista John Ulhoa vestia. Ficava se batendo igual um louco no palco. Idéia idiota? Com certeza, mas pelo menos tinham alguma integridade na época. E tinham letras bem humoradas. Com o passar dos discos, foram ficando gradativamente iguais qualquer outra banda do pop rock nacional. Ainda mais com a transferência de liderança de cada vez mais evidente de John para a esposa Fernanda Takai. Camisolice é foda.

109- Metallica: Yeaaaaahh Faziam som de macho no início. Aos poucos foram emboiolando a coisa. O cara de areia mijada começou a querer cantar ao invés das rosnadas características. Porém, é um caso raro em que o viadinho/péla saco da banda não é o vocalista, mas sim o baterista. Você pode conferir como são patéticos no documentário Some Kind Of Monster, trabalhando com terapeuta e tudo mais. Para se redimirem das trapalhadas dos últimos anos, lançaram St. Anger, um disco toscão, mal produzido, com bateria de latão e tudo mais. Alguém devia ter dito a eles: “Caras, não é bem por aí”.

108- Megadeth: Banda de Dave Mustaine, o cara que foi chutado do Merdallica. Daí você vê como é uma banda ótema. Olha, thrash metal (ou trash metal, ou metal lixo mesmo), em teoria, era para ser som de macho. Mas o cara vem me cantar o troço com voz aguda, aí fode tudo. Dave também apareceu no documentário Some Kind Of Monster e mostrou ser ainda mais patético que os antigos companheiros, dizendo coisas do tipo: “Cara, você já se preocupou em como eu me sentia todos esses anos?”

107- The Toy Dolls: Bem, punk já é um estilo inferior de rock. Mas, pelo menos, tem uma mensagem (evasiva e sem fundamento). Agora, o que dizer de uma banda que toca música ruim, mas com letras bobinhas, estilo Mamonas Assassinas, mesmo? O vocalista Olga (sim, isso é nome de homem) toca guitarra pra caralho, mas tem uma voz extremamente irritante. Humoristas sempre têm um ego enorme (acredite, eu sei disso). Por isso ninguém agüenta a convivência. Parece ter sido este o caso, já que a cada disco os integrantes mudavam.

106- Mamonas Assassinas: Falando neles, olha os moleques aí. Inexplicável como viraram fenômeno de vendas lá pelos idos de 95. Sim, já que piada só tem graça quando contada a primeira vez. Ok, Chaves é exceção. Não fosse o acidente aéreo, talvez nem nos lembrássemos mais deles. Mas a Record faz questão de aporrinhar todos os anos com isso. É tipo a MTV com o acústico do Nirvana.

105- Dead Fish: Uma das milhões de bandas de hardcore melódico brasileiras, como Garage Fuzz, Nitrominds, Street Bulldogs e afins. Se destacou por cantar em português. Quando os ouço, tenho a nítida impressão de que o cara escreve as letras separadamente e depois tenta enfiar em qualquer música da banda. Uma não encaixa com a outra. E não rima, também. No início tinha letras com direito a aulas de história e geografia, mas depois começaram a fazer letras de amor. E reclamam se são chamados de emo. Sempre pensei no hardcore melódico como um dos estilos mais adolescentes que existe. Se um cara com mais de 21 anos gosta disso, deve ter problemas.

104- Michael Jackson: O aclamado rei do pop. Se era o rei mesmo, por que será que estava esquecido a mais de dez anos? Precisou morrer para as pessoas se lembrarem. Agora também, sai da frente. Nem na época em que esse cara tava no auge eu vi e ouvi ele tantas vezes. Com o passar do tempo, ficou parecido com a Vamp. Depois com uma cobra. Quase morrendo, parecia um macaco. Façamos um cálculo aqui: Jacko Wacko teve quase 30 anos de carreira solo. Neste tempo, lançou seis discos. Isso dá um disco a cada cinco anos. E olha que os primeiros discos tinham apenas 10 faixas. E tem muita música ali bem pobrinha. Parecem ter sido feitas numa sentada. Sou muito mais o Dorival Caymmi. Disseram que ele tem mais de 100 músicas inéditas. Por que não lançou? Duvido que realmente são piores do que muitas que saíram nos discos.

103- The Strokes: A primeira das bandas “The” da atual década. Quando surgiram, foram precipitadamente anunciados como “a salvação do rock”. Ouvi Last Night. “Hum, realmente a música é boa. Vamos ouvir o disco”. Não é que fizeram um disco inteiro de Last Nights? Vocal com efeito de interfone, guitarras sem peso e bateria de isopor. Tudo tocado de maneira simplória. “Ok, talvez eles variem no segundo disco”. Conseguiram fazer o segundo disco inteiro exatamente igual o primeiro: interfone, isopor, etc. Depois disso, desisti dessa banda. O vocalista Julian Casablancas é filho do fundador da Elite Models. Imagino quantas rôlas do meio artístico esse cara teve que chupar para ser chamado de “salvação”.

102- Nirvana: Outra “salvação do rock”. Agora, alguém merece este título fazendo apenas um disco bom? Não tenho nada a reclamar de Nevermind, mas os discos feitos antes dele, e In Utero, o disco feito depois, não passam de zumbido. Na mesma época tinha várias bandas melhores, que mereciam mais a alcunha de “salvação”. Pelo menos tinham melhores músicos. Até mesmo o Foo Fighters, que só conseguiu notoriedade por ser do baterista David Grohl, é melhorzinha. Até hoje não sei o que define o termo “grunge”, a não ser a localização geográfica das bandas. Pode-se mesmo colocar um monte de banda no mesmo saco por elas serem da mesma cidade? Então eu toco Belo Horizonte music. Para justificar mais ainda a presença da banda nesta lista, eles foram os principais responsáveis pela popularização do formato Unplugged nos últimos anos. Kurt Cobain sempre cantou com voz de quem está fazendo força pra cagar. Mas, no acústico, a impressão é muito mais nítida.

101- Paramore: Banda da mocinha que passou água de salsicha no cabelo. O nome lembra uma mulher com enxaqueca negando sexo ao marido: “Pára, amore”. Parece uma mistura do lado pop rock do No Doubt com Avril Lavigne, que só tem o lado pop rock. Como pop rock de cu é rôla, entraram para a minha lista. Recentemente a vocalista postou por engano no Twitter uma foto com os ovinho frito de fora. Disse que era obra de hacker. Pois é, os hackers hoje em dia andam tirando foto da gente sem roupa. Cuidado.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Fooooooooooooooooooooooooommmmm

-Adoro homens de uniforme!
Desculpe interromper a programação normal, mas essa Copa do Mundo pedia uma intervenção. Muitos pediram para que eu escrevesse minha opinião sobre o assunto. Tá, ninguém pediu verbalmente, mas é que agora leio pensamentos. Tanta gente morrendo de fome todos os dias e vocês preocupados com futebol. Tsc tsc tsc. Aí você me pergunta:
- Então bonitão, o que é que você tem feito para acabar com a fome?
Bem, tenho mandado pensamentos positivos. E também...bem, o negócio é que eu odeio futebol. Até entendo que uma pessoa sem instrução seja manipulada pela mídia e fique hipnotizada pelo ópio do povo, desviando as preocupações dos problemas que realmente importam. O Brasil é penta. Isso mudou alguma coisa na sua vida?
Há quem diga que o futebol desvia as pessoas do crime. Tai o goleiro Bruno para comprovar isso. Tem quem chore pelas derrotas de gente que nem conhece pessoalmente. Torcer não é nada mais que gozar com o pau dos outros. Qual a graça de comemorar o êxito de gente que não é parente nem amigo seu? Alguém explica como surgem as brigas de torcida?
- Colé seu paspalho, você torce pro outro time. Merece levar porrada.
É incompreensível como alguém que tenha pelo menos um pouco de cultura ainda caia nessa de pão e circo. Veja bem, tenho plena consciência de que quase todos que me lêem gostam de futebol. Não estou dizendo que você é um idiota. Acho-te inteligente, até. E simpático. Mas o fato de você gostar de futebol, isso é idiotice.
Já reparou como todo mundo é obrigado a respeitar quem assiste futebol? Você pode estar fazendo qualquer coisa na sala, ou assistindo o que for. Chega alguém falando:
- Dá licença que vai ter um jogo agora.
Por algum motivo, esse tipo de coisa tem que ser aceita sem discussão. Do lado do meu trabalho tem um bar, onde todo santo dia uns tiozões se reúnem para discutir futebol. Será que existe tanto assunto assim? Um negócio que há mais de um século é a mesma coisa: Chutar a bola dentro de uma tela. A maior parte dos sogros e pais de amigo, quando te conhecem, não perguntam se estuda, sua profissão, sua idade nem nada.
- Pai, esse aqui é o Diogo.
- Diogo hum? Cruzeirense ou atleticano?
Perceba, para tiozões só existem duas classes de pessoas. Se você torce pelo time dele:
- Esse é dos meus!
Se não torce:
- Ish esse seu amigo, não sei não hein. Ele é meio....
Como se o caráter das pessoas fosse medido pelo time que ela torce. E essa relação de quem torce pelo time adversário é viado? O que tem a ver o cu com as calças? A cueca tá no meio, mas o peido passa do mesmo jeito. Tá, eu sei. É uma maneira de diminuir quem torce pelo outro time. Ele é viado, pobre, feio, desonesto e estuprador. O pensador e sociólogo Jerry Seinfeld disse algo interessante sobre o assunto, em uma de suas palestras:

“Lealdade a qualquer time é algo que não se justifica. Os jogadores estão sempre mudando. A equipe pode ir para outra cidade. Você está realmente torcendo pela roupa, se pensar bem. Você está aplaudindo e gritando para suas roupas derrotarem as roupas da outra cidade. Fãs podem amar um jogador, mas se ele vai para outro time, passa a ser odiado. Na verdade, é o mesmo ser humano, com uma camisa diferente.”
(Seinfeld, Jerry)


Usando este pensamento para a Copa, é estranho torcer por uma seleção. Países são formados por linhas imaginárias. Se o território brasileiro fosse o mesmo da época das Capitanias Hereditárias, a maior parte do que hoje conhecemos como Brasil, seria, na verdade, outra nação. E olha que a gente tem muito mais identidade com nossos rivais argentinos do que com boa parte do Brasil. Aliás, a idéia de identidade e nação está cada vez mais distorcida, com metade das seleções formada por naturalizados. Acho que tem até negão no time japonês.
Dizem que nosso país é o melhor do mundo no futebol. Na verdade é tudo mais uma coisa mítica por causa dos feitos das seleções de 30 anos atrás. Posso estar falando besteira, mas acompanhe meu raciocínio: Dos países em que o futebol é popular, o Brasil é muito maior do que os outros, em tamanho. Pra se ter uma idéia, todo o território europeu é do tamanho do Brasil. E olha que a Europa tem o dobro de países do que a gente tem de estados. Pensando assim, é até vergonhoso se nós não formos os melhores do mundo. É como se a seleção da sua cidade jogasse contra a seleção do seu bairro.
Quando era criança eu até me esforçava em acompanhar a coisa, mesmo sem gostar. Como todos os outros gostavam, eu pensava que existia algo de anormal comigo se não fizesse o mesmo. Falavam (como até hoje pessoas da minha idade falam) que quem não gosta de futebol não é homem. Hoje em dia eu dou sempre a mesma resposta:
- Se você acha que gostar de futebol é que te faz homem, eu vou ter que te dar umas aulinhas de uns negócios aí.
A propósito, Ronaldo Fenômeno foi ídolo maior no esporte há poucos anos. Não foi este mesmo Ronaldo que foi pego com três travestis num motel? É, pra agüentar tanta paulada no cu, tem que ser muito macho mesmo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o futebol é considerado esporte de mulher. É como o handebol aqui. Também ouço sempre:
- Porra, você não é brasileiro não?
Como não? Eu gosto de bunda, gosto de cerveja, de picaretagem. Só não gosto de futebol. E carnaval. Com certeza, o fato de eu sempre ter sido pereba não ajudou. Quando eu tava no colégio, a gente fez um time dos excluídos. Uma seleção só com quem nunca era chamado pra jogar. Fui expulso do time por ser ruim demais. Também teve o caso da primeira semana de faculdade. Acabávamos de nos conhecer e fomos para uma quadra.
- Chuta aí, Diogo.
Eu consegui a proeza de pisar em cima da bola e cair sozinho. Uma boa fama para se ter pelos quatro anos que se seguiram. Falando em faculdade, esta foi a época em que mais boiei nas rodinhas de conversa. Veja bem, grande parte dos homens que fazem jornalismo tem a intenção de trabalhar com esportes. Assim como meus colegas de sala.
Por amizade, acabei fazendo vários trabalhos e reportagens sobre o assunto. Inclusive fiz, por um ano e meio, um projeto que resultou num livro. Para minha maldição, acabei namorando uma menina que tinha um programa de rádio. Adivinha sobre o que era o programa. Muito estranho quando a mulher gosta da coisa e o homem não (ainda estou falando de futebol).
Aos domingos, ela ficava vendo jogo e gritando com a televisão, enquanto eu ficava lendo as Marie Claires dela. Aprendi muita coisa, até. Também ela saía para caçar enquanto eu cuidava da casa e colhia frutos. Hoje, faço a seguinte exigência: Mulher, para namorar comigo, tem que não gostar de futebol também.
Isso tem sido cada vez mais difícil encontrar. Vejo pelas minhas alunas. Tem vezes que juntam umas oito e ficam discutindo sobre jogadores, campeonatos, contratações e a porra toda. Fico boiando igual cocô na privada. Se eu já acho feio homem que só fala disso, imagina mulher.
É bem verdade que algumas só se interessam pela coisa por causa dos jogadore$ bonito$. Quase todas inclusive compraram o álbum da Copa. Machos que são, devem bater tapão com as figurinhas repetidas. Olha que estou falando de pessoas maiores de idade. Uma delas falou:
- Só quero as figurinhas dos caras bonitinhos. Não quero uma com um cara de Gana.
Senti certo racismo aí. Não é nada, não é nada, lá se vão mais de R$150,00 numa brincadeira dessas. Sim, já fiz os cálculos. É bem verdade também que você pode ir no Google, digitar o nome de um jogador, clicar em “imagens” e vai aparecer um monte de fotinha. Inclusive de corpo inteiro.
Muitas pessoas falam que não gostam de futebol, mas adoram Copa do Mundo. Eu digo o seguinte: Odeio futebol, e principalmente Copa do Mundo. Por acaso a Copa é menos futebol? Pelo contrário, é uma época em que se come, respira e dorme futebol. Até me inscrevi em promoções concorrendo a ingressos para jogos da Copa. Se eu por acaso ganhasse, ia vendê-los e fazer um safári. Na África do Sul se fazem safáris, certo?
Decidi que, durante os jogos da seleção, eu ia me assentar e escrever uma parte do presente texto. Também fiz a barba e cortei as unhas. Teve um dia de jogo do Brasil que resolvi andar pelado na rua. Passei por várias aglomerações com televisores ligados. O pessoal tava tão vidrado que nem me viu. Apesar do tripé. É engraçado como muitas pessoas têm amuletos para acompanhar os jogos:
- O Brasil nunca perdeu quando eu estava usando essa camisa.
Não é muito ego inflado da pessoa que acha que, dentre os milhões que estão acompanhando, ela é a verdadeira responsável pela vitória de um time? Mais engraçadas ainda são as estatísticas furadas:
- É a primeira vez que uma seleção européia ganha uma Copa fora da Europa.
Como se isso fizesse algum sentido. Pra brasileiro deixar de ser trouxa, torci para que a seleção perdesse. Se possível, da Argentina. Se bem que era melhor não, já que o César Menotti falou que, tal qual eu, ia desfilar pelado pelas ruas. Ou foi o Fabiano que disse? Ou o Maradona?
Acusaram o coitado do Mick Jagger pelas derrotas de algumas seleções na Copa. Mas aqui está a verdade: A culpa é minha, gente. Na verdade, torci para que o Brasil fosse até a final, para eu ficar mais dias sem trabalhar. Aliás, o Brasil é provavelmente o único país no mundo onde você não precisa pedir folga. Já é subentendido que ninguém vai trabalhar no horário do jogo.
Nunca vi tantas vezes a bandeira do Brasil pelas ruas. Eu pergunto: Onde estava todo esse ufanismo nos últimos três anos e meio? Toda vez que a via, eu tinha a vontade de escrever um “sua bunda é um sucesso” abaixo do “ordem e progresso”. A cidade e as pessoas ficaram ainda mais escandalosas, tendo em vista que as cores da nossa bandeira são as mais chegays possíveis. Na rua onde eu trabalho, juntaram alguns “artistas” e meninos para pintar o asfalto com temas futebol/Brasil/Copa do Mundo. Eu dando aula e ouvindo lá fora:
- Cuidado com a tinta perto do carro.
E eu pensando:
- Se respingar um tiquinho no meu carro eu dou volta no quarteirão e chego fazendo strike de criança.
Depois eu ouço pessoas falando para fechar a rua, para que o trânsito não os atrapalhasse enquanto faziam sua “arte”. E minha mão coçando para ligar para a polícia, já que a rua é feita para os carros passarem, não para se ficar pintando. È isso aí. Quero que todos sejam tão miseráveis quanto eu.
Lembro-me de ter ido ao supermercado minutos antes de um jogo da seleção. Um tanto de gente na fila, com caras de pessoas sérias e respeitosas, não fossem os óculos do Zé Bonitinho e os chapéus de bobos da corte verdes e amarelos. Ligava a televisão e via a festa da torcida na África. Torcedores fantasiados, pulando, disputando quem é que fazia o papel mais ridículo. O pior é pensar que todos aqueles são pessoas que têm dinheiro pra caralho.
E também tiveram as vuvuzelas. Oh, as vuvuzelas! Em dias de jogo do Brasil, já se escutavam vuvuzeladas às sete da manhã. As primeiras vezes que eu ouvi o nome, juro que achei que se tratava de uma parte do corpo feminino (não digo “buceta” porque sou uma pessoa de classe). Claro, o pessoal ficava falando em botar a boca na vuvuzela o tempo todo. Mal sabia eu que tinha muito mais a ver com uma parte do corpo masculino. O negócio sempre se chamou “corneta”, por que mudaram o nome da coisa?
Na Bíblia já se falava em anjos tocando cornetas. Não sei por que o pessoal tratou o “instrumento” como novidade. Mesmo em eventos esportivos já se usava essas trombetas do inferno. Há dois anos, escrevi falando mal das Olimpíadas.
Voltemos à nossa programação normal.

domingo, 4 de julho de 2010

As 180 piores bandas de rock do mundo (140 - 121)

140- Roxette: Mais uma dessas duplas de dois. Qual é gente, todo mundo sabe que é preciso mais do que vocal e guitarra para se fazer um disco. E o pior são esses duetos de homem e mulher, tipo Eurythmics, Calypso e esta em questão. As pessoas (eu incluso) sempre acham que eles se pegam. E eles têm a cara do Disk MTV. Tenho a nítida impressão que esse é daqueles grupos tipo A-Ha, Men At Work, Information Society, que foram esquecidos pelo resto do mundo, mas continuaram fazendo sucesso por vários anos somente por aqui.

139- Roupa Nova: Reis das novelas água com açúcar. Também não sei se poderia enquadrar nesta lista. Talvez “brega” seja o termo mais apropriado para definir o estilo da banda. “Oh, o baterista toca pra caralho”, você diria. Pessoas têm a mania de achar que todo baterista que canta, com um headset de atendente de telemarketing, toca bem.

138- Scorpions: Falando em água com açúcar, quando uma banda deixa o rótulo do heavy metal para ser trilha de novela, temos um problema sério. Apesar de assumidamente românticos, continuam tendo a cara de pau de tocar em festivais de metal. Deep Purple, Creedence e essa aqui devem ter feito mais shows no Brasil do que muita banda local. Estranhamente, ninguém dessa banda alemã se chama Hans. São também os primeiros colocados no quesito capas de disco de mau gosto. Dente elas Virgin Killer, com uma menina de 10 anos pelada na capa, e Lovedrive, com uma mulher com chiclete na teta.

137- Ozzy Osbourne: Black Sabbath já era extremamente chato. Na verdade, qualquer som arrastadão é extremamente chato. Ainda mais com riffs de guitarra repetitivos. The prince of fucking darkness piorou ainda mais quando entrou em carreira (de cocaína) solo. Cada vez mais incorporando o rock balada. Tem o apoio de uma banda do caralho, mas desperdiça fazendo música ruim. Não satisfeito em piorar um pouquinho o meio musical, resolveu piorar um poucão o meio televisivo. Não fosse o titio lesadão, não existiria hoje essa enxurrada de reality shows sem graça mostrando a vida sem graça dos rockstars.

136- Elvis Presley: Tudo começou como uma tremenda enganação. Elvis só fez sucesso porque era um branco fazendo nada além do que os negros da época faziam. Agora, construir toda uma carreira em cima do fato de ser branco é muita safadeza. Uma coisa me intriga: Por que 100% dos imitadores de Elvis somente o encarnam em sua época decadente, gordo e com aqueles macacões brancos biscates?

135- Rage Against The Machine: Tudo bem, tem até uma ou outra música legal. Mas já experimentou ouvir um disco desses politiqueiros inteiro? Chato pra boné. Gosto de som raivoso, mas esse aí é raivoso e arrastadão. Aliás, nada mais coerente do que mostrar a raiva contra o sistema promovendo o disco na MTV. Nada menos hipócrita.

134- The Pretenders: Os tempos áureos dessa banda que se intitulava punk já se foram há algumas décadas. Mas continuam sendo relembrados graças ao ativismo político e à chatice de Chrissie Hynde. Tem coisa mais pedante do que aquele seu amigo vegetariano que fica tentando te catequizar o tempo todo? E aquele corte de cabelo de capacete com mullet não me engana não: Ela toca o rock das aranhas.

133- Bob Marley: Dono de uma das maiores fazendas de piolho do mundo. O cara saturou o reggae. Depois dele, parece que ninguém fez mais nada dentro do estilo. E olha que, em minha opinião, Bob é o pior de todos (que heresia). Perguntinha: Será que na Jamaica se produz outro tipo de música? Sabe onde você pode enfiar essa tora de maconha? O próximo lugar tem a resposta.

132- Pet Shop Boys: No início dos tempos, gay era apenas uma opção sexual. Hoje em dia virou estilo musical. Erasure, Right Said Fred, Village People, Abba, Wham! Tocam música gay. Perguntinha boba: Será que eles se pegam? No mínimo uma vez no passado, depois de uma noite de bebedeira. Cada época tem seu lixo eletrônico. Depois do technopop popularizado pela dupla, veio o house que infectou as FM’s na década de 90 (DJ Bobo, Ice MC, Double You, Corona, Hardaway) e, hoje em dia, o trance, que mais parece axé.

131- Ratos de Porão: Podia estar aqui qualquer outra banda de punks gordos, velhos e carecas. Uma delas tem a audácia de se chamar “Garotos” Podres. A maioria das pessoas, quando chega nessa idade, procura ter uma vida normal. Mas esses insistem em não querer sair da adolescência. A meu ver, som porrada é pretexto para falta de musicalidade. Não vou nem entrar nos detalhes de João Gordo ter se vendido quando se tornou queridinho da MTV. “Traidor” é uma denominação inadequada para alguém que nunca fez juramento para movimento nenhum. Mas digo uma coisa: O punk se vangloria tanto de ter música com conteúdo e tudo mais. Agora, alguém consegue decifrar a mensagem que o Gordo passa, por traz daquela voz gutural, de quem canta ao mesmo tempo em que come um bolo? Cuidado pra não respingar farelo em você. E uma jaqueta de couro não sai por menos de 300 conto. Punk pra caralho, né não?

130- NOFX: Skate punk. Pra começar, tudo que tem alguma coisa a ver com skate já me dá preguiça. Tenho a impressão de que toda banda que tem sigla como nome faz estratégia de marketing. Como se escreve todo em maiúsculas, chama mais a atenção em qualquer lista. Surgiram para o grande público numa época em que Green Day e Offspring eram as bandas da meninada. Como o som era mais ou menos igual, fizeram relativo sucesso. Talvez o pior desta banda sejam seus fãs, que se consideram punks e odeiam a playboyzada. Mal percebem que apenas ouvem uma banda de pop punk. Por anos mantiveram uma postura de impedirem seus vídeos na MTV. Mas não resistiram e acabaram liberando geral depois de um tempo. Até reality show estrelaram na TV a cabo americana. Punk pra caralho, né não?

129- Lobão: Aaaaauuuuuuu! Au au aaaaaauuuuuuuuuuuuu! Hipócrita do caralho. Fez mó discurso uns anos atrás falando mal de gravadora e de pessoas que ficavam gravando acústico com os velhos sucessos. É muito fácil falar depois que já encheu o cu de grana. Até que um dia foi contratado pra tocar numa festa de aniversário. Foi chamado de fracassado por querer tocar as músicas novas, que ninguém conhecia. Aí ele, sensatamente, resolveu voltar pra uma gravadora grande e gravar um belíssimo Acústico MTV Lobão, já a venda em todas as lojas.

128- Faith No More: Queridinhos da MTV no início da década de 90. Era modinha misturar funk com rock. Como se vê, misturas nunca dão certo. Tem coisa mais chata do que um baixista que pega o instrumento (olha a maldade) e, ao invés de tocar, fica só fazendo pléin pléin pléin? E Billy Gould nem isso sabia fazer direito. E desde quando, numa banda de rock, se ouve o teclado mais alto do que os outros instrumentos? E nem é um tecladista bom, não. O cara parece que toca aqueles Casio do tamanho de um teclado de computador. Começaram com um vocalista horrível, um tal de Chuck Mosley, que parecia estar sempre de nariz entupido. Assim que saiu, como contraponto, colocaram um cara que usava muito seu nariz. Mike Patton tinha uma voz anasalada chatíssima. Quando finalmente aprendeu a cantar como gente normal, a banda decidiu não mais fazer música de gente normal e de bem. Pareciam fazer música ruim de propósito. Fora a gritaria insuportável em algumas “músicas”.

127- Aerosmith: A pouco tempo atrás anunciaram que Steven Tyler tinha saído da banda. Pensei: Tá vendo? Nem tudo nessa vida são más notícias. Infelizmente era alarme falso. O bocudo that looks like a lady tinha apenas dado um chilique daqueles. Esta banda, juntos com o Run-DMC, são os responsáveis por uma das mais infelizes misturas de ritmo que existe. Com certeza, se não o fizessem, alguém ia acabar fazendo, mas eles tiveram a idéia ainda na década de 80. Saturaram o estilo bem cedo. Nos últimos 20 anos, deixaram de tocar rock aquele rock de respeito pra enfileirar um monte de baladas Good Times. Pensando bem, Steven se parece muito com uma empregada que trabalhava lá em casa quando eu era criança. Mas o cara merece meu respeito porque encaçapou não sei quem e trouxe ao mundo Liv Tyler, uma das mulheres mais lindas que eu já vi. É a cara do pai. Melhor eu parar, porque se eu começar a falar da trilogia Alicia Silverstone a conversa aqui desvirtua.

126- Raul Seixas: Música para hippie bêbado. Rock simples da pior qualidade. Assim como o pop rock FM, é líder em execução nas rodinhas promovidas pelos chatos do violão. Juro que a próxima vez que eu ouvir alguém gritar “toca rauuuuul” em qualquer lugar, vou dar uma cotovelada na pessoa. E fazer parecer que foi sem querer.

125- Mötley Crue: Olha só, eles têm trema no nome. Com a reforma ortográfica, não tem mais os pontinhos nem no “U” de “linguiça”. Nunca trema em cima da linguiça. A propósito, já que o assunto foi desvirtuado, deixemos de falar de rock um pouco. O vídeo de Tommy Lee e Pamela Anderson foi o primeiro a mostrar que gravações íntimas podem ser bem lucrativas. E também foi um dos mais broxantes. A loira até solta uns “I love you, baby” no meio. Olha que bosta.

124- Motörhead: Falando em trema, mais um aí. Não entendo como os punks idolatram tanto essa banda. Já tentei várias vezes, mas só ouvi barulho. Lemmy, o da barba de pirata e voz de Mumm-Ra, é muito feio e suas berrugas parecem ter vida própria. É capaz de chegar um entregador perguntar “Alguém pediu uma pizza?” e uma berruga gritar “É minha, pode trazer aqui”.

123- Bad Religion: Punk era pra ser uma coisa simples. Então por que se junta um vocalista com mais três backing vocals para fazer punk rock? Fica parecendo um daqueles grupos vocais de barbeiro, mas com uma bateria pacopaco. Recentemente, acrescentaram mais um guitarrista. Não sei exatamente qual a função de uma terceira guitarra em banda nenhuma. Ainda mais em uma de punk rock. A não ser que tenha virado heavy metal essa porra.

122- Stray Cats: Nos anos 80, trouxeram de volta às rádios ritmos esquecidos pela maioria, como o rockabilly e o swing. Quanto a isso só tenho uma coisa a dizer: Se estes estilos estavam esquecidos, era por um bom motivo, não? E pior ainda: Era som dos anos 50, com o visual ridículo dos anos 80. Ainda por cima, é graças a eles que se tem não sei quantas mil bandas de psychobilly em cada cidade. 90% não toca porra nenhuma. Um bando de gente tatuada, homens de topete e mulheres de franja. Alienados que não ouvem nada que não seja do tempo em que vovó era gostosa.

121- Rod Stewart: Representando aqui a classe dos velhos acabadassos que continuaram vivendo do sucesso dos anos 70. De lá pra cá não fizeram nada de novo, a não ser cantar em cassinos e em réveillons em Copacabana. Sei que não tem nada a ver, mas associo a música dele com músicas de empregadas domésticas, tipo Odair José, Reginaldo Rossi e tal. Provavelmente porque a que trabalhava lá em casa gostava. Sim, a mesma que parecia com Steven Tyler.

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