sábado, 29 de agosto de 2009

Texto que circula na internet atribuído a mim

Estava eu desconfiado de que este blogue tinha mais de um ano de criação. Pesquisei. Era verdade: Fez um ano a uma semana, dia 22 de agosto. E ninguém lembrou de cantar "parabéns pra você" pra mim. Um ano e 29 postagens ao todo. Postagens estas que estão se tornando cada vez mais raras, infelizmente. E olha que nem todas eram textos, textos de verdade. Mas tem gente menos frequente do que eu por aí. Bem, a maneira mais óbvia de se comemorar a data, logicamente, é postando o texto de outra pessoa. Abaixo segue um texto que circula na internet de autor desconhecido. Imagino que metade dos meus leitores já o tenha lido, já que umas três pessoas diferentes o mostraram para mim. E me perguntaram se, por acaso, não era um texto meu usando um pseudônimo. Eu mal escrevo pro meu próprio blogue. Vê se eu vou escrever coisas por aí sem levar o crédito. O estilo é parecido com o deste humilde servo, mas acho que não cheguei no nível de escatologia/putaria do anônimo autor. Ainda tenho que comer muito feijão para isso. Mas, enfim, estou aqui para apresentar o texto para os outros três leitores do blogue:
Sinceridade: não sou do tipo que chama atenção pelo porte físico ou coisa parecida. Já passei dos quarenta, meus cabelos me abandonaram há uns sete ou oito verões e minha protuberante barriga denotam o grande sucesso que tive na arte de comer e beber. Minhas rugas procedem da total falta de credibilidade em protetor solar (esse troço não é coisa de homem sério!) aliada a centenas de noites que fiquei sem dormir na expectativa de não ir para casa sozinho. Bom. Esse sou eu. Ainda bem que para caras como eu (porra, tem um monte desses por ai!) existem os desmanches.
O que é um desmanche? Sinceridade: na mesma proporção de caras como eu, existem mulheres com características semelhantes. Se não são carecas, tem cabelos mal cuidados, se a barriga não é tão grande quanto a minha, tem lá aquela coisa instalada ali na frente. Ruga, então? Puta que pariu! Não quero falar disso. Voltando ao assunto, um desmanche é um local onde se tem música, bebida, um globo vagabundo rodando no teto, banheiro mal cuidado, etc. O local tem que ser escuro porque, sinceridade: com muita luz acho que ninguém “pegaria” ninguém. A balada que sempre vou (não vou chamar de desmanche, as mulheres se ofendem pois há quem diga que estes locais têm estes nomes porque as “princesas” que frequentam o local desmancham em um toque) fica perto da minha casa, pois não tenho carro e, se arrumo alguma coisa, dá para ir a pé até o meu apartamento.
Coloquei minha roupa de passeio, quinzão no bolso (cinco para entrar e o resto para beber e comer um cachorro-quente na hora de ir embora) e fui para a caçada.
Dancei forró, pagode, lenta (não sei nem como se chama hoje em dia estas músicas de se dançar juntos. eu falo lenta e acabou!) como umas dez mulheres diferentes. Já passava das quatro da madruga, eu já num prego do cacete, achando que ia ter de acabar mais uma noite sozinho, deparei-me com uma gata. Nao fui agraciado com beleza mas papo, bom, papo eu tenho.
Aproximei-me. Era um loira com uma calça preta com listas amarelas (estas calças de ir em academia), uma bota que imitava couro de cobra, um salto bem alto. O cano da bota ia até os joelhos, o que dificultava um pouco os movimentos da “mocinha”. Sua blusa era toda cheia de umas coisas brilhantes (não sei o nome destes troços) bem vermelha. Não sei se é moda, mas, tudo bem, eu não tava procurando ninguém para ser modelo e sim tirar o meu atraso. Encostei do lado e comecei a jogar meu charme.
Sinceridade: nem precisei conversar muito. Cinco minutos de conversa e já aceitou ir até minha casa. Eu também aceitaria no lugar dela pois, o primeiro ônibus que ia até a direção da sua casa só passaria a partir das sete horas. Fomos caminhando até meu apartamento. Quando passavamos por luzes fortes podia ver com mais clareza seu rosto.
Amigos: Se voce tem menos de dezesseis anos e/ou estômago fraco, aconselho interromper a leitura a partir deste momento pois daqui para frente a coisa começa a ficar quente. Tinha mais rugas que meu saco, já não sabia se era loira ou morena. Quero dizer era morena pois o cabelo estava do ombro para baixo loiro e para cima moreno. Segundo ela, a próxima grana que ganhar de diarista vai dar um jeito no cabelo.
Sinceridade: a dona era até gostosa, mas feia pra caralho. Mas, porra! Eu não queria ela para bater foto, além do mais não aguentava mais ficar só na punheta. Precisava comer uma mulher, nem que fosse ela. Abri a porta do meu apartamento e já fui beijando e socando a mão em tudo quanto é lugar. Aí, como toda mulher faz, começou: - Pára com isso! Que é que você tá pensando?
Tudo bem. Todos nós passamos por isso, até as feias têm direito àquelas frescuras do início. Dei mais um beijão e já coloquei a mão no bolso e peguei umas balas. Compreensível: quatro horas da manhã, fumando, bebendo, qualquer um fica com bafo na boca. Como toda mulher que você põe no carro ou leva para seu apartamento (até as feias são assim!) já começou com aquele papinho: - Acho que está na hora de ir embora.
Puta que pariu, a gente tem que passar por isso. Tudo bem, tô ali de pau duro prontinho e tem que ter esta fase! Bom, fiz minha parte. Conversava um pouco, beijava um pouco, passava a mão, pegava a mão dela e colocava em cima da minha calça, sabe como é, todo aquele ritual básico. Passados longos dez minutos desta interminável lenga-lenga, a “Marta” (este não é o nome real mas vamos deixar como se fosse) deixou eu tirar sua blusa. Quando tirei a blusa, encontrei um enorme obstáculo: estas cintas que apertam o corpo para tampar um pouco a gordura. Tirei aquele troço. Meu Deus! Sinceridade: O cheiro que saiu dali de baixo, se minha tara não fosse do tamanho do Pão de Açúcar, eu teria brochado, mas achei até compreensível, afinal, ficar a noite toda dançando com aquele negócio quente enrolado no corpo, não podia dar em outra coisa. Passados uns cinco minutos, meu nariz já havia se acostumado com o cheiro. Pra quem já tinha beijado a boca fedendo a cigarro, um CC não ia matar. Tirei o corpete (foi assim que ela chamou o negócio) e comecei a chupar os peitos. Tava meio salgado, quero dizer, tava bem salgado, mas, vamos lá, era para comer mesmo! Que mal tinha estar temperado? Fiquei ali chupando aquela coisa flácida por uns cinco minutos ate que finalmente a Marta pegou no meu pau.
Tinha, finalmente, quebrado a barreira entre o “acho que vou embora” e o “acho que vou te dar”. Começamos então a fase final.
Ela com a mão no meu pau e eu com a mão na sua xoxota (fica bonitinho este nome!). Não deu dois minutos de dedinho e já veio com aquela outra famosa - Eu quero! Eu quero! - como se não quisesse desde o começo mas, tudo bem, respeito. Se não respeita, fica com fama de insensível e, bom, deixa para lá, vamos ao que interessa. Como todo bom cavalheiro, tirei a mão de lá e coloquei no nariz para “reconhecer o gramado”.
Sinceridade: Minha sorte que meu pinto não tem nariz, se tivesse acho que não encararia a parada. Começamos a nos despir. Fui abaixar sua calça e me deparei com as botas. Preciso comentar do cheiro que saiu de dentro das botas? Se tivesse lugar, poderia jurar que ela escondeu um gato morto em cada pé. Pensei em dar a primeira tomando um banho, talvez melhorasse um pouco as condições.
Fomos até o banheiro e, para variar, estava sem água. Sinceridade: Tava louco para dar uma trepada. Meu pau já tava ardendo, as bolas começando a doer. Comi ali mesmo dentro do banheiro (sim, usei camisinha!). Comecei sentado na privada, depois encostei a Marta na parede do banheiro e peguei ela por traz. Pra não gozar muito rápido, fiquei contando quantas bolas de celulite ela tinha na bunda. Quando chegou na vinte e cinco, ela pediu para mudar de posição, eu estava tão empolgado com a minha estatística que nem percebi que ela batia a cabeça na parede com força e acho que já estava machucando. Fomos para o corredor do apartamento (no banheiro não tem espaço para ficar deitado). Dei umas bombadas ali e fomos terminar na cama.
Dei aquelas gozadas de arder o canal. A Marta disse que gozou três vezes! Quem será que está mentindo, eu ou a Marta? Depois que gozei, tirei a camisinha, dei aquela confirida para ver se estavam todos ali, amarrei a ponta e joguei no lixo. Entrei então naquela parte conhecida pelos homens como o cúmulo da eternidade (os minutos entre depois que você goza e a hora em que você leva a mulher embora). Sinceridade: Com pinto mole não há a menor possibilidade de encarar a Marta! Já nos preparativos finais para ir embora, disse que estava com fome. Meus quinzão já tinham ido para o espaço (as balas não foram de graça!). Perguntou se não podia pedir uma pizza ou comer um cachorro-quente. Para não ficar feio para minha cara, ofereci-lhe para fazer algo para comermos. - Nossa, que romântico! - Pronto! Só faltava a baranga achar que gostei dela! Fucei os armários e achei um miojo. Na geladeira tinha uma destas latas de molho pronto de tomate que fazia uma semana que estava lá. Fiz a gororoba. Tinha uns dois ou três tomates que só parti em quatro e coloquei junto para tirar aquele ar de anemia do prato. Sentamos e comemos. Comi pouco, a Marta achoque fazia uma semana que não comia. Não deveria ter colocado aquele molho.
A Marta comeu um monte e começou a passar mal. Ficou com dor de barriga. Fiquei com um pouco de pena dela. Dar uma cagada na casa de alguém que você acaba de conhecer, não é o sonho de nenhuma mulher. Lá foi a Marta.
Quase seis horas da manhã, nenhum barulho na rua, a porta do banheiro não fecha direito. Sinceridade: Nunca uma mulher tinha ido ao banheiro perto de mim (para cagar!) e logo na estréia tive direito a show de efeitos sonoros.
Aquele barulho de quando você acelera uma motoca velha, denunciava e forma “líquida” que a coisa tava vindo. Minha TV queimada, o rádio meu irmão havia pego emprestado. Tive que ouvir a sinfonia do comeco ao fim. Ouvi quando ela tentou puxar a descarga (estava sem água, lembra?), quando tentou abrir a torneira para lavar a mão, ambos sem sucesso. Veio então nossa heroína daquela batalha que achei não ter mais fim. Foram quinze minutos de barulhos de motoca e de água escorrendo.
Ela saiu do banheiro deixando lá toda a sua obra, deu uma cheirada na mão, esfregou-as e me abraçou. Eu sabia que o cheiro que eu estava sentindo era do banheiro, mas eu tinha a sensação de que vinha da sua boca. Dei-lhe minhas últimas balas. Aquelas mãos passando em meu rosto como quem quer fazer um carinho, nao sei quanto tempo poderia agüentar. Pegou no meu pau de novo, viu que estava mole e disse: - Vou levantar o bebê de novo (bebê?). Abaixou minha calça e começou a me chupar. Sinceridade: Um boquete é sempre um boquete. O danado mesmo com todo aquele cheiro de enxofre no ar (ele não tem nariz, lembra?) ficou em pé de novo.
A moça então resolveu escancarar. Começou a fazer um streap (nem sei escrever isso!). Preferia o boquete mas, tudo bem, vamos respeitar o ritual, para não parecer insensível. A sala estava meio escura e ela, achando que estava realmente me agradando com aquelas incontáveis bolas de celulite (tinha parado na 25, lembra?), acendeu a luz. Quando tudo ficou mais claro, olhei para aquela bunda e pensei: Puta que pariu, a gorda tem um monte de espinha na bunda para ajudar. Na verdade para meu espanto ou alívio (já não sabia mais o que pensar) não eram espinhas. Eram algumas sementes do tomate que coloquei na macarronada. A desinteria deve ter escorrido por toda sua bunda, o papel higiênico não limpou tudo que podia e elas ficaram por ali grudadinhas.
Peguei minha cueca, dei uma cuspida, limpei em volta e comi a Marta de novo. Sete horas da manhã a Marta pegou o ônibus e foi embora. A água voltou as dez horas.
Não quero mais tocar neste assunto.

4 Comentários:

Unknown disse...

Senhor!!

Tio Didi disse...

Senhor, eu? Ainda não.

*Robertinha* disse...

entao o texto nao era seu mesmo?????

Tio Didi disse...

Não era não, bem.

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